terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Numa bela tarde...


Numa bela tarde, Maria decidiu fugir.
Apaixonada, abandonou suas aulas normais para passar a tarde com seu amor a beira do rio.
Sua mãe havia condenado, avisado. Seu pai havia batido, deixado de castigo, mas nada poderia contra aquela paixão. Ela continuou, sem se importar com nada, continuou. Amou.
E naquela tarde, bela tarde, ela resolveu por em prática tudo que havia aprendido nos romances e magazines de lia. Havia estudado bastante e estava pronta. Combinou com as amigas e todas estavam tão empolgadas quanto Maria.
Na hora combinada, lá estava ela, parada no portão dos fundos do colégio, com seu uniforme bem arrumado por sua mãe e por baixo, uma combinação branca, novinha, que guardara somente para essa ocasião.
Ele chegou sorridente e ao vê-la tão linda e tão cheia de pureza, seu coração se encheu de paz.
Caminharam pelas pequenas trilhas até o riacho. Chegando lá, sentaram-se, beijaram-se, sorriram-se. Ele olhava para ela e via a luz de um anjo. Na mente de Maria, aquela deveria ser uma tarde inesquecível.
Entre beijos e sorrisos doces, Maria segurou a mão do ser amado, levemente, beijou-a e a pousou, com doçura, sobre seu seio esquerdo. Ele, com o susto, tentou tirar, mas ela insistiu, dessa vez apertando a mão do jovem rapaz contra seus seios fartos e nunca antes tocados. Corações a mil.
Ele sentiu um calor vindo sobre suas calças, algo que ele não gostaria de estar sentindo. Olhou apavorado para Maria e ela o sorriu, com o rosto mirado para baixo e o olhar fixo nos seus olhos. Maria beijou-o fortemente, como mandava o romance que lera. Ele resistiu, empurrando os ombros de Maria para longe do seu corpo, mas não conseguiu evitar. O calor que o abrasava agora era mais forte, e Maria parecia realmente decidida, e seu corpoera tão macio, tão delicado, tão perfumado.
O jovem rapaz agora estava inebriado com a situação e Maria continuava a fazer o que tantas vezes ensaiou em seu quarto. Ele agora não estava mais em si. Segurou Maria com força e arrancou seu uniforme. O lindo uniforme, passado e engomado por sua mãe agora estava rasgado. O olhar de Maria mudou, não era bem assim que contava nos magazines.
Ele estava enfurecido, abocanhou os seios de Maria, chupando-os com força e ela gritava de dor, não sabia se aquilo era normal. A linda e delicada combinação que havia escolhido, agora estava úmida de suor e medo.
Com força, abriu as pernas de Maria, abaixou suas calças e enfiou com força, tudo o que tinha, arrancando um grito pavoroso da jovem ex-donzela. Ele não parou, ela tentava conte-lo, mas ele segurava forte seu pescoço e batia-lhe na cara e ria, nossa, como ria descontroladamente, pelo prazer que sentia e pela dor que proporcionava.
Cada vez com mais força ele socava naquela jovem, e Maria chorava, gritava, mas não adiantava. Ele estava descontrolado, forte e buscava unicamente sua própria satisfação. Até que, com o aumento da velocidade e pressão, ele gozou feliz, respirando fundo e sentindo o céu aos seus pés. Maria apenas chorava.
Ele levantou-se e percebeu o que havia feito. Pegou o que era seu e correu, fugiu, assim como Maria de seus pais. Ele não queria olhar para trás e ver o que havia feito, tamanha era a barbaridade. Foi-se.
Maria ficou lá, deitada no chão, chorando de dor e tristeza, com sua linda combinação branca suja de terra e sangue, se perguntando que parte dos romances e magazines havia se esquecido de ler.