terça-feira, 29 de setembro de 2020

Um contato



Já eram 2h da madrugada quando recebi a mensagem dele "está acordada?". Lógico que eu sabia o que ele queria. 

Não via Antônio desde que ele começou a namorar Samara. Mas eu já a tinha visto pela noite sozinha. Sabia que não iria demorar para receber a mensagem dele. Nós sempre fomos assim. Até tentamos namorar por um tempo, dar uma chance a nós, mas não combinávamos em nada que não fora sexual. 

Não respondi mas deixei ele perceber que eu li a mensagem. 

"Estou na frente do teu prédio. Posso subir?".

Na mesma hora senti meu coração pular e minha boceta esquentar. 

"Sobe.", enviei.

A campainha tocou em menos de 2 minutos. Nem tive tempo de trocar de roupa e tive que atender de pijamas mesmo. 

Ele ainda era o mesmo. Alto, magro, pele morena, cabelos escuros, lisos, meio compridos, amarrados só a parte de cima e soltos na parte de baixo, óculos de aros grossos, barba por fazer:

- Trouxe cerveja. 

- Entra. Tem um pedaço de pizza na geladeira. Queres?

- Não. Só queria te ver mesmo. 

Demos um abraço forte e eu senti aquele cheiro que já deixou minhas pernas fracas. O coração disparou de novo e ele sentiu. Quando tentei sair ele manteve o abraço.

- Senti saudades. - Dito assim, bem no pé do ouvido com aquele tom que me fez arrepiar até o último pelinho.

E veio o beijo... Sabe aquele beijo que é um misto de saudade e tesão? Pois é. Esse beijo. Ele já foi entrando, me apertando, me beijando.

Ainda bem que eu conheço bem meu apartamento, senão teria derrubado tudo.  

Caímos no sofá e eu estava eufórica. Tirei sua blusa, seu cinto, sua calça, e ele não descolava a sua boca da minha. Ele tirou minha blusa do pijama e parou um segundo para me olhar

- Eu realmente senti saudades de ti! 

Foi só o que ele falou antes de cair de boca nos meus seios. 

Ele os chupava com tanto desejo que quase começou a doer, mas ele sabia exatamente o ponto, o limite entre o prazer e a dor. 

Ele me deitou no sofá e sua boca começou a descer. Sua barba na minha barriga fazia cócegas e eu ria com aquela sensação. Tirou meu short, continuou a descer até chegar na minha boceta. Começou a chupar. Primeiro devagar, como quem tenta reconhecer o território. E em seguida, já com mais segurança, seguiu com aqueles movimentos que são capazes de deixar qualquer mulher maluca. Meu clitóris pulava de alegria a cada lambida. E meu corpo tremia. Eu já não estava no controle dos meus movimentos. Meu corpo já se movia por puro instinto. Quando eu sentia que o orgasmo já vinha chegando, ele mete 2 dedos em mim, me tocando bem ali no ponto G e eu gozo com toda a força. Gemendo alto e rindo enquanto ele não para com a língua nem os dedos.

Eu ainda estou sem saber muito bem onde estou quando ele me virou de costas e me puxou para si, me deixando de joelhos com a bunda empinada pra ele. Ele tirou a cueca e já foi colocando a camisinha. Me chupou mais pouco ali naquela posição que eu adoro. Posicionou bem aquele pau grosso que tinha e foi metendo devagar em mim. Que rola gostosa!!!!

Ele não tinha pressa. Aquela noite era minha. E ele foi fazendo o movimento canoinha e eu nem acreditava que estava sentindo aquele pau delicioso em mim. Ele foi acelerando aos poucos e eu só pedia mais. Queria mais força, mais tapas na bunda, queria ele todo dentro de mim. 

- Bate forte na minha bunda! - Eu pedia e ele atendia. Eu sentia minha pele ficando quente no lugar dos tapas. Eu já estava quase gozando de novo e ele me apertando cada vez mais, com mais força. Ele parecia que já ia gozar também mas eu não queria isso. Me virei um pouco e apertei a perna dele com as minhas unhas bem forte, até ele gritar de dor. Com isso eu gozei pela segunda vez. Me joguei no sofá depois disso. Feliz. 

- Isso vai ficar a marca. - Ele reclamou meio sério meio de brincadeira. 

- Mas vai dizer que não valeu a pena? - Disse eu, deitada de bruços. - Mas não vai ficar pior que a marca da tua mão na minha bunda. Tem até impressão digital.

Me virei, levantei, beijei ele com carinho e o deitei no sofá. Agora era a minha vez de trabalhar. Já montei com vontade naquele pau grosso e delicioso que estava cada vez mais duro e eu cavalgava bem gostoso, no meu ritmo, eu queria deixar ele descontrolado e sabia como fazer. Fui acelerando aos poucos e ele agarrou minhas coxas. Eu me abaixava e o beijava. Ele mantinha os olhos fixos nos meus, uma comunicação perfeita. Aquilo estava muito delicioso que eu me soltei e só cavalgava cada vez mais rápido e forte. Só senti quando ele apertou minhas coxas ainda mais forte e gemeu alto, como um urro e um gozo delicioso.

Dei mais um beijinho e fomos para a cama onde dormimos exaustos, completamente nus.

Na manhã seguinte, o tempo não era muito. Acordamos e já fomos para o banho, e foi lá nós nos fizemos gozar mais uma vez, eu de costas e ele puxava meu cabelo enquanto metia fundo enquanto a água quente deixava tudo ainda mais intenso. Lembro que no momento em que gozei, esbarrei sem querer no registro, o que fez a água ficar gelada e arrepiou todo nosso corpo. Ele tirou o pau e gozou na minha bunda. Uma delícia.

Ele se vestiu, esperou que eu me vestisse. Descemos e tomamos café da manhã na padaria da esquina de casa. Conversávamos sobre tudo, como se fossemos melhores amigos.

Nos despedimos com um grande beijo. Ele foi para o seu trabalho e eu fui para o meu, felizes, satisfeitos, sem sabermos ao certo quando ou se aquilo tudo voltaria a acontecer.