terça-feira, 16 de dezembro de 2008
Apenas por mim
Alguém sabe o quanto eu caminhei? Ou melhor, o quanto eu nadei num rio de lágrimas produzidas por mim mesma, antes de perceber que eu estava me afogando, como Alice?
Apenas EU, minha pessoa.
O mundo, com todos seus Big Brothers, pensam conhecer, entender, mas não há, nunca houve uma câmera na nossa cabeça.
Mesmo com o implante ZOE, apenas o que dão defeito podem me conhecer pessoalmente.
Apenas a minha mente me liberta, apenas minha imaginação é capaz de me mostrar o que é real.
Trabalho, estudo, voto, compro, ajo, mas minha mente, essa ninguém poderá aprisionar.
Tenho chorado, muito, tenho envelhecido dez semanas nas ultimas horas.
Até que um estalar de dedos me desperta para o que é real: minha mente, meu ego, meu id. Deixo meu superego de lado, ele não serve pra mim. Ninguém tem o direito de me punir por eu ser quem eu sou, se eu não prejudico a ninguém além de mim mesma.
Isso se é que eu me prejudico...
Pode ser que o seu remédio seja o meu veneno. Não tenho como eu saber se eu não provar, se eu não experimentar.
Minha mente, hoje, grita em festa.... EUREKA!
Acho que encontrei!!!
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