Não gosto de extremos.
Prefiro não ser a devassa,
Mas repudio quem me chama de santa.
Nunca quis ser a mais inteligente,
Me esforço para não ser a mais ignorante.
Só o meio me seduz,
Até mesmo a felicidade, quando é demais, desconfio,
Preciso do amargo da tristeza pra temperar.
Prefiro escrever de lápis,
A caneta me passa uma eternidade que não quero ter.
Enquanto procuro verdades
Mais me perco nos meus pensamentos.
Caminho pela chuva porque odeio calor,
Me pego reclamando do frio.
Não gosto de extremos,
Prefiro ser mediana.
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